Mas, já?
A possibilidade de alterar/adequar seu Perfil de Investimento estará disponível durante o mês de novembro, porém, para que você possa fazer uma escolha consciente e adequada quando esse momento chegar, é fundamental que desde já comecemos a falar sobre isso!
Para esse mês, escolhemos nos aprofundar nas informações sobre os investimentos da Classe de Ativos Renda Variável!
Antes de fazermos isso, vale destacar que mesmo a atual complexidade observada nos mercados financeiros, com a disponibilização de inúmeras alternativas de investimentos mundo afora, não tirou a relevância do binômio Renda Fixa e Renda Variável. Essas categorias de ativos seguem predominantes em boa parte dos portfólios de investimentos.
Em nossa última newsletter você conheceu um pouco mais sobre a dinâmica dos investimentos da Classe Renda Fixa Curto Prazo, composta principalmente por títulos públicos pós-fixados e ativos de crédito privado (clique aqui para reler essa matéria).
Agora vamos falar das principais características da Classe Renda Variável (lembrando que esta é apenas uma das oito Classes de Ativos* geridas pela Vexty e conta com ações e índices do mercado brasileiro, uma vez que fica a cargo da Classe Global a aplicação em renda variável no exterior).
Então vamos lá!
Renda Variável – Um dos componentes de maior volatilidade e retorno nas carteiras de investimentos
Pretendemos aqui, apresentar como a Vexty investe parte do patrimônio gerido do Plano “em bolsa”, termo normalmente utilizado no mercado para compra de ações de empresas listadas na B3, a antiga Bolsa de Valores de São Paulo ou simplesmente Bovespa.
A Renda Variável continua sendo a principal responsável pela formação de retornos além da taxa básica de juros básicos ou taxa livre de risco, por exemplo, o CDI.
O esperado excedente de retorno dos investimentos em Renda Variável em relação aos juros básicos, ou seja, a diferença entre um e outro, é denominado Prêmio de Risco em Renda Variável.
O prêmio nada mais é do que uma exigência dos investidores por um retorno acima dos juros básicos, pelo simples motivo de serem, de fato, sócios de uma empresa, ainda que com uma participação muito pequena (minoritária, junto com outros investidores).
Isso porque, quando adquirimos ações em bolsa de valores, passamos a ser donos de uma fatia da companhia que emitiu tais ações no mercado e, portanto, passamos a correr o risco do negócio desta empresa. Esse risco de negócio se traduz em volatilidade no preço da ação, sendo que tal volatilidade poderá ser materializada em perda ou ganho caso seja necessário resgatar tal investimento. Por isso que quanto mais longo é o Perfil, maior a parcela alocada na Classe Renda Variável, pois aumenta a possibilidade de recuperação no preço da ação de uma empresa caso ela tenha sofrido um efeito negativo temporário. De qualquer forma, ao buscar maiores retornos na Renda Variável, a carteira de investimentos sofre um aumento na sua volatilidade.
Diversos estudos mostram a ocorrência efetiva de Prêmios de Risco em Renda Variável na ordem de 4% ao ano, em média, observados entre 1900 e 2017 nos mercados de diversos países**. Ou seja, de forma ilustrativa, em um período em que os investimentos em ativos livres de risco estiverem rendendo, em média, 6% ao ano, por hipótese, é de se esperar que, em média, os investimentos em bolsa obtenham retornos próximos a 10% ao ano. Em alguns períodos excepcionais, como em épocas de crises ou momentos de euforia e bonança, podemos observar alterações do padrão de retorno e risco/volatilidade de curto prazo. No entanto, em um horizonte de tempo mais longo, espera-se encontrar este nível de Prêmio de Risco.
A esperada volatilidade da Classe Renda Variável nos Perfis mais longos
Para se ter uma ideia, em razão de preocupações com a pandemia e com a percepção de descontrole das contas públicas no Brasil, o Ibovespa (principal índice que mede o comportamento de um grupo de ações definidas pela B3), chegou a acumular, ao final de março de 2020, uma queda até aquele momento no ano, de 45%. Após um período de grande recuperação nos mercados internacionais e no Brasil, esse índice fechou 2020 com alta de 2,9%, aos 119.017 pontos. Uma recuperação realmente espetacular!
No entanto, exatamente por conta da influência de inúmeros fatores (positivos ou negativos, maiores ou menores, rápidos ou duradouros) sobre esse tipo de investimento, observa-se uma maior volatilidade nesta Classe. Por isso, a maior exposição a essa Classe de Ativos é encontrada no Plano Vexty nos Perfis com Data-Alvo de maior prazo.
A título informativo, 22,2% do patrimônio do Perfil 2030 está alocado na Classe Renda Variável neste mês, enquanto o Perfil 2065, tem 51,6%; ou seja, mais que o dobro!
Apesar da volatilidade, que faz parte desse investimento, essa Classe é determinante na constituição de retornos adequados aos objetivos de longo prazo e na formação do patrimônio dos Participantes do Plano. Tanto é que a rentabilidade líquida do Perfil 2030 nos últimos 12 meses (entre junho de 2020 e maio de 2021) foi de 11,5%, contra 20,8% do Perfil 2065; nesse mesmo período, o Ibovespa subiu 44,4% (parte da recuperação que comentamos mais acima).
Em 2021, até o fechamento de 18/06/2021, o Ibovespa acumula alta de 7,89%, aos 128.405 pontos. Consulte a Lâmina Comparativa em nosso website para observar o comportamento de cada Perfil.
A gestão dos investimentos em Renda Variável (no Brasil)
Pois bem, vamos olhar agora para gestão dos investimentos que promovemos aqui na Vexty.
Uma vez conhecida a parcela do patrimônio gerido que deverá ser alocada nesta Classe de Renda Variável, gestores profissionais contratados fazem a administração dos recursos, respeitando nossa Política de Investimentos e a escolha dos Perfis pelos Participantes, conforme Regulamento dos Perfis de Investimento.
No caso da Classe Renda Variável, em razão do extenso número de gestores disponíveis no mercado, a Vexty conta com o auxílio de três gestores especializados: a F3 Capital, o Itaú e a Vinci, na tarefa de seleção e contratação de outros gestores, por meio de veículos de investimentos denominados Fundo de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimentos em Ações (FIC FIA).
Traduzindo… o tal FIC FIA significa que um fundo de investimento administrado pela F3 Capital, por exemplo, adquire parcelas (cotas) de outros fundos de investimentos geridos por outros administradores como, por exemplo, Truxt, Dahlia e Bogari que, por sua vez, compram ações na B3 (sendo esses os ativos finais). Essa estrutura visa dirimir o risco de concentração, por meio da diversificação do estilo de gestão dos fundos componentes dessas carteiras, além da busca pela seleção dos melhores gestores presentes neste segmento do mercado.
Para conhecer todos os gestores que temos contratados, basta acessar a Lâmina dos Perfis de Investimento em nosso website.
Gestão Ativa e Gestão Passiva
Além de todos os aspectos apresentados, no âmbito dos veículos FIC FIA são tomadas decisões de gestão que buscam adequar o balanceamento entre “Gestão Ativa” e “Gestão Passiva” do capital total do patrimônio administrado pelo fundo.
A Gestão Passiva é caracterizada por uma carteira de investimentos que replique algum índice de referência da bolsa, como por exemplo o Ibovespa, sem a decisão de escolha dos ativos por parte dos gestores. O objetivo é ter um investimento que acompanhe o comportamento de um índice de mercado. Alocações nestes veículos possuem taxas de gestão mais baixas e liquidez mais alta.
Já na Gestão Ativa, os gestores dos fundos estão constantemente estudando as empresas e tomando decisões discricionárias sobre compra ou venda de ações, com liberdade de escolha baseada em suas análises, buscando sempre a constituição de uma carteira que supere o retorno de um índice de referência do mesmo segmento, por exemplo, o Ibovespa.
Ainda nesse tipo de gestão, alguns gestores buscam analisar os fundamentos das empresas, independentemente do setor e da representatividade delas no índice. Outros, selecionam empresas que atuam em determinados setores nos quais o gestor possui uma expectativa de desempenho positivo em um intervalo específico de tempo.
Em razão disso, numa Gestão Ativa, a carteira de investimento da Classe Renda Variável, pode ter, por exemplo, 20% de alocação em empresas de um determinado setor da economia (por exemplo, consumo), enquanto o índice de referência (Ibovespa) pode ser composto por um percentual diferente nesse setor.
Se em um determinado mês, a média das empresas dos setores considerados na gestão ativa tiverem valorizado mais do que o índice do Ibovespa, a Gestão Ativa terá trazido um ganho relativo ao investimento (terá gerado “alfa”, outro jargão de mercado). O contrário também é verdadeiro. Como podemos observar, há uma relevante sofisticação na forma de Gestão Ativa. Portanto, mesmo incorrendo em custos mais altos pela contratação destes serviços, espera-se um resultado positivo e consistente no longo prazo de forma a trazer valor para o patrimônio dos Participantes.
* O Plano Vexty oferece o Perfil Curto Prazo e outros nove Perfis de Investimento, que seguem o modelo Target Date Funds* (Fundos com Data-Alvo) e, cada Perfil, tem seu patrimônio alocado em duas ou mais Classes de Ativos** (de um total de oito classes geridas pela Vexty).
** Fonte: Damodaran, Aswath. Equity Risk Premiums (ERP): Determinants, Estimation, and Implications, p. 41-43. Stern School of Business, 2021.
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