Investimentos

O Perfil Curto Prazo apresentou resultado positivo no período (alta de 5,0%), superior inclusive ao CDI (de 4,4%), muito em função da valorização da Classe Renda Fixa Curto Prazo, que em 2021 subiu 5,8% (equivalente a 132% do CDI no mesmo período). A parcela alocada em crédito entregou uma boa contribuição de retorno para a carteira ao longo do ano.

Os Perfis com Datas-alvo mais longas, foram mais impactados pelos desempenhos negativos das classes Renda Variável (-16,9%) e classe Inflação – Renda Fixa Juro Real (-2,3%), embora as performances positivas das estratégias que definimos para as classes Global, Multimercado e Ilíquidos tiveram papel importante para reduzir as perdas.

O Ibovespa, principal índice da B3 (bolsa de valores brasileira) que chegou a atingir a máxima histórica de 131 mil pontos no início de jun/21 (+10,0% no acumulado do ano), acabou fechando 2021 com queda de 11,9%, aos 104,8 mil pontos. Vale ressaltar que o Ibovespa acumulou queda em 7 dos 12 meses de 2021.

Aproximadamente 20% da carteira de Renda Variável é composta por uma posição passiva, por meio da alocação em um fundo de índice que busca replicar o Ibovespa. Os 80% restantes são compostos por alocações em fundos de gestores que buscam superar o Ibovespa, por meio de uma gestão ativa (seleção de empresas e setores que potencialmente devem ter performance acima da média do mercado). Mas como o ano de 2021 foi marcado por uma frustação das expectativas do mercado financeiro, principalmente para a economia e o cenário político, a gestão ativa acabou não obtendo resultado positivo no ano.

No caso da classe Inflação, buscamos alongar sua duration prevendo uma maior valorização dos títulos atrelados à inflação com vencimentos mais longos em função do esperado aumento dos juros ao longo do ano. Inclusive, para Política de Investimentos de 2021, alteramos o benchmark desta carteira para o IMA-B 5+, exatamente prevendo esse ajuste de estratégia. No entanto, as taxas de juros acabaram subindo acima do previsto, fazendo com que os títulos públicos atrelados à inflação com vencimentos mais longos apresentassem rentabilidades negativas no período. Apesar desta carteira ter sofrido menos que o benchmark, ainda assim ficou em campo negativo.

A classe Global teve alta de 19,0%, enquanto o Dólar Americano (USD) valorizou 7,4% frente ao Real. O ano de 2021 foi positivo para boa parte das bolsas mundiais, o que impactou positivamente essa carteira. A parcela alocada em crédito no exterior também apresentou desempenho positivo no período.

No ano de 2021, a classe Multimercado acumulou alta de 5,2%, desempenho acima tanto do índice de referência, o IFMM-A (+0,5%), quanto do próprio CDI (+4,4%). Os fundos dessa classe podem alocar em diversos mercados e tipos de ativos, como por exemplo, bolsa, juros, câmbio, tanto local como internacional; além disso, há diferentes estratégias em relação ao estilo de gestão dos fundos que compõe essa classe. Essa flexibilidade acabou trazendo resultado positivo.

Nas classes de Ilíquidos (Yield +6,9% e Growth +37,6%), tivemos sucesso na estratégia em quase todas as alocações, especialmente em fundos florestais, de private equity e de infraestrutura. 

As estratégias de investimento adotadas pela Vexty para as Classes de Ativos apresentaram resultados superiores aos seus indicadores de referência (benchmarks) no acumulado de 2021, com exceção da Classe Renda Variável. Ou seja, o desempenho de 7 das 8 classes geridas pela Vexty foi superior ao seu respectivo benchmark, conforme gráfico abaixo.